O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Fred Coutinho, manifestou apoio à campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A adesão foi reforçada nesta sexta-feira (7), durante a visita da juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Luciana Lopes Rocha, ao TJPB. O encontro abordou temas relacionados à proteção dos direitos das mulheres e a importância da campanha no combate à violência doméstica.
Após a reunião, o desembargador Fred Coutinho acompanhou a juíza Luciana Rocha em uma visita ao Museu e à Cripta de Epitácio Pessoa, além do Salão Nobre do TJPB. Em seguida, ele participou de um evento promovido pelo Governo do Estado no Espaço Cultural, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Sobre a Campanha Sinal Vermelho
A campanha tem como objetivo proporcionar um meio silencioso e eficaz para que mulheres vítimas de violência doméstica possam pedir ajuda em farmácias, órgãos públicos e agências bancárias. O sinal “X” desenhado na palma da mão, com batom vermelho ou qualquer outro material, permite que os atendentes desses estabelecimentos identifiquem a situação e acionem imediatamente as autoridades policiais.
A juíza Luciana Rocha destacou a importância da campanha e a emoção em participar das atividades no TJPB. “Nesta celebração do Dia Internacional da Mulher eu estou especialmente emocionada por conhecer esse prédio histórico do Tribunal de Justiça. Tivemos a oportunidade de estar junto com o presidente divulgando a campanha Sinal Vermelho, que é uma política importante de proteção aos direitos humanos das mulheres. Por meio de um X na mão, é possível um pedido silencioso de socorro. E o presidente engajou-se na luta pelos direitos humanos das mulheres, fortalecendo essa importante política”, afirmou.
O desembargador Fred Coutinho também ressaltou a relevância da iniciativa: “Hoje é um dia diferente para nós. Iniciamos com a comemoração do Dia Internacional da Mulher, com a presença da doutora Luciana, da doutora Graziela, com servidoras, magistradas e com a sociedade. É uma campanha de suma importância. É um alerta que deve ser amplamente divulgado para que possamos proteger cada vez mais a mulher, porque o objetivo do nosso Judiciário é o bem-estar social. E esse bem-estar é formado, acima de tudo, por políticas voltadas à cidadania. E cidadania, como eu sempre digo, é tudo para nós”, pontuou.