O deputado estadual Luciano Cartaxo, que disputa com a deputada Cida Ramos, dentro do PT, a indicação como candidato à prefeitura de João Pessoa nas eleições de hoje, rebateu, hoje, as acusações da Secretaria Nacional de Mulheres do Partido dos Trabalhadores de que teria cometido “violência política” contra a colega ao comentar, em entrevista a uma emissora de rádio, a disputa eleitoral. Cartaxo ponderou que recebeu com tristeza as acusações formuladas pelo grupo.
Ele justificou: “Não há qualquer registro de declaração pública ou privada da minha parte, proferindo qualquer discurso desrespeitoso à também pré-candidata a prefeita, a companheira Cida Ramos. Da minha parte o que existem são afirmações sobre a viabilidade eleitoral entre as duas pré-candidaturas, questionamento feito repetidas vezes em entrevistas à imprensa paraibana. A violência de gênero e a violência política de gênero são questões seríssimas e não devem ser usadas para fins políticos, apoiadas em fatos inexistentes”.
Salientou Luciano que, como deputado, tem trabalhado, inclusive, para contribuir no combate a essas atitudes de violência. Por isso, apresentou Projeto de Lei em defesa das mulheres como o PL 181/23, que protege a mãe solo contra a discriminação no trabalho, bem como o PL 618/23, que incentiva a participação das mulheres na construção civil. O deputado lamentou a acusação que lhe foi feita, dizendo que além de esvaziar uma pauta que é séria e urgente não engrandece o debate democrático acerca do potencial da candidatura que o PT apresentar para melhorar a vida da população da Capital.
– Fui prefeito de João Pessoa, eleito e reeleito. Entreguei uma série de obras na saúde, na educação e no urbanismo, tendo concluído a gestão com 70% de aprovação, o que reforça minha viabilidade política frente aos futuros candidatos, independente se estes são homens ou mulheres. É nesse contexto que reforço minha viabilidade política, que em nada tem a ver com a promoção da violência de gênero. São argumentos racionais, baseados em números e pesquisas”.
