O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar em habeas corpus e manteve a prisão preventiva de Hytalo José Santos Silva e Israel Nata Vicente, influenciadores digitais investigados por exploração sexual de adolescentes, trabalho infantil artístico irregular e tráfico de pessoas.
A defesa alegava ilegalidade da prisão e pediu a soltura imediata, mas o relator entendeu que não há flagrante irregularidade que justifique intervenção da Corte antes da análise pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.
Segundo a decisão, os investigados usavam uma “casa de influenciadores” para produzir conteúdos sexualizados com menores, obtendo lucros em plataformas digitais. Há ainda indícios de destruição de provas e risco de reiteração delitiva, o que reforçou a necessidade da medida cautelar.
O processo tramita em segredo de justiça, para resguardar a identidade das supostas vítimas.
