O primeiro capítulo de “Você Nunca Esteve Sozinha – O Doc de Juliette” foi apresentado, ontem, pelo Globoplay e já desperta grande interesse, comentários e expectativa entre o fã-clube da paraibana Juliette Freire, vencedora do Big Brother Brasil 21 e que tem se destacado como um fenômeno no meio artístico, tendo participado de “lives” juntamente com cantores famosos como Gilberto Gil, Elba Ramalho, Wesley Safadão, além de protagonizar inúmeros comerciais desde que saiu da “casa mais vigiada do Brasil”. O documentário terá seis episódios com publicação semanal sempre às terças-feiras.
O GShow, da Globo, informa: “No primeiro episódio, é possível já se emocionar com momentos da infância humilde da paraibana. ‘Eu tenho um irmão gay, religioso, negro, que teve problema com álcool na adolescência. Tenho irmãos que precisaram trabalhar muito cedo e foram fruto da não chance de estudar. Eu tenho um laboratório da sociedade dentro da minha casa’, relata a advogada e maquiadora paraibana, que se tornou celebridade nacional. E mais: “A gente veio de comunidade, então a criminalidade sempre foi algo muito presente nas nossas vidas. Já vi pessoas sendo mortas, na minha frente e eu sem poder fazer nada. Já vi enchente derrubando casa, já vi pessoas morrendo em deslizamentos e a gente passava por tudo isso tentando encontrar refúgio no trabalho e no estudo”.
Juliette começou a trabalhar cedo no salão de beleza da mãe, Fátima, que tinha cortes de cabelo no valor de R$ 2,00. “Ela não tinha dinheiro para cortar cabelo de quatro crianças e aí foi assim que tudo começou. Então meu olhar foi construído no coletivo. Toda minha base de empatia, de me colocar no lugar do outro, eu devo à minha estrutura familiar”. Ao longo de seis episódios, a série documental revela a origem de Juliette no interior da Paraíba, sua relação com a família e amigos e momentos difíceis que mudaram sua trajetória, como a perda de sua irmã mais nova, vítima de um AVC aos 17 anos. A obra também passa por suas escolhas profissionais e os rumos que a levaram ao BBB21, e reserva espaço para uma de suas paixões: a música”.
Diz Juliette: “O documentário vai mostrar quem eu sou, de onde vim, minha história, minha vida, minhas imperfeições…Tudo! Fiz questão de que tudo fosse captado e colocado no documentário, para que as pessoas pudessem me conhecer e me entender da forma mais fiel possível. É uma forma de me sentir mais perto de todo mundo”. O documentário “Você Nunca Esteve Sozinha – O Doc de Juliette” é original Globoplay, realizado pelo núcleo de Mariano Boni, diretor de gênero de variedades da Globo, com parceria de LordBull. A obra tem supervisão artística de Rafael Dragaud, direção geral de Patrícia Carvalho, direção de Patrícia Cupello e roteiro de Aline Nunes, Felipe Mazzoni e Erica Chaves. O colunista do UOL, Chico Barney, afirmou: “O documentário da Juliette é um Arquivo Confidencial sem Faustão”. Cita que há depoimentos elogiosos da parte de Susana Vieira, Selton Mello, Chico César e outros famosos.
– De maneira impactante, Susana Vieira garante que Juliette renovou sua fé na humanidade. A julgar pela eloquência dos elogios no episódio inicial, a série vai ser uma espécie de Arquivo Confidencial – infelizmente sem a presença de Fausto Silva. Alguns trechos do reality show são usados para contar a trajetória de Juliette, agora enriquecida por depoimentos afetuosos de amigas e parentes. Os cactos vão se deliciar com divertidas trivias como o fato do nome ter sido inspirado pela personagem de Claudia Abreu na novela Que Rei Sou Eu?, bem sucedida novela das 7 do final dos anos 80. E até alguns detalhes da vida íntima, como a idade com que perdeu a virgindade, o apreço por Shakespeare e Ariano Suassuna e uma certa dificuldade com matemática. É um material dedicado a aprofundar e ampliar ainda mais a aura de fenômeno em torno de Juliette. Para fãs e simpatizantes, um trabalho deveras promissor. E, como comprovam os números de engajamento internet adentro, um ótimo negócio – conclui Chico Barney.
