Dentro da programação dos 162 anos de emancipação política de Cajazeiras, a Prefeitura promove, nesta sexta-feira (15), o “Agosto das Artes” em parceria com a Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL). O evento gratuito e aberto ao público será realizado a partir das 19h, na Praça Nossa Senhora de Fátima, no centro da cidade, reunindo música, literatura, cinema e memória cultural.
A abertura contará com apresentação musical de Joabson do Acordeon. Em seguida, a mesa-redonda “Patronos da Memória: Dom Moisés Coelho, Deusdedit Leitão e Heliodoro Pires na História do Padre Rolim” reunirá os acadêmicos Linaldo Guedes, Rui Leitão e Nadja Claudino.
A programação inclui ainda a exibição do curta-metragem Cajazeiras Sitiada, de Janduy Ascendino, e o lançamento dos livros O Menino Pifeiro e O Amigo Secreto dos Bichos, do acadêmico Naldinho Braga.
Também haverá feira de livros com a participação da Livraria Universitária, Editora Arribacã e Editora A União, além de exposição das obras dos patronos, patronesses e membros da ACAL. A iniciativa integra as ações da Secretaria Municipal de Cultura para valorizar a produção artística local e fortalecer a identidade cultural cajazeirense.

A produção cultural de Cajazeiras, aquela considerada o filé mignon que são artes, principalmente as artes cênicas, passa no momento, por visível crise. No campo das artes visuais, praticamente não tem aparecido novos talentos há muito tempo. Na música, aquela destacada MPB dos grandes festivais de canção, também não aflorou mais, ficaram as bandas de rock e hit eletrônicos em moda. Nas artes cênicas, o teatro praticamente não produziu mais, segue vivendo de algumas produções realizadas 5 anos atrás. Os talentos que brilham no cinema e na tv, foram crias de tempo remoto que produziu bons frutos. Linaldo, você que mora aí em Cajazeiras, que está próximo da classe artística, faça uma grande matéria sobre esse tema, pra ver se a secretaria municipal de cultura e classe artística, volte a promover mais, a arte de Cajazeiras. Bom, isso não é uma crítica a ninguém, com intenção de ferir A ou B. É apenas uma reflexão minha sobre esse cenário que vive a cultura – em especial as artes, em Cajazeiras.
cleudimar ferreira