A Câmara Municipal de João Pessoa entregou a cidadania pessoense à ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro. A solenidade ocorreu durante o evento de inauguração da nova sede do Partido Liberal (PL), no bairro Tambauzinho. A honraria foi proposta pela vereadora Eliza Virgínia (PP).
“Eu estou muito honrada e feliz pela Câmara ter aprovado esse Título para Michelle Bolsonaro. Esse Título, de minha autoria, é uma conquista, um presente para todas as mulheres conservadoras do nosso Brasil. As pessoas perguntam por que ela merece esse Título. Ela trouxe o Hospital de Doenças Raras, deu visibilidade à comunidade surda, que antes era escondida. Aqui, nós temos representantes da comunidade surda e das crianças com doenças raras. Michelle trouxe a Pátria Voluntária, que era um trabalho que tinha sido esquecido no Brasil”, justificou a vereadora.
Eliza ainda fez questão de ressaltar que a homenageada é uma pessoa digna e justa. “A mulher, para ser política, não precisa ser feminista, não precisa passar por cima do homem, não precisa ser igual ao homem. Nós somos iguais perante Deus, mas Deus nos fez diferentes, e isso é um princípio da nossa política. A mulher conservadora tem suas particularidades, e é necessário que isso esteja presente na política. Como Débora, uma juíza da Bíblia que esteve à frente de Israel; como Esther, que fez esse papel lá na Babilônia. Muitas mulheres na Bíblia foram reconhecidamente importantes para Israel, e nós estamos levando esse legado, com Michelle na frente e a gente atrás”, pregou.
O vereador Fábio Lopes (PL) definiu a agraciada como “nossa eterna primeira-dama”. “Essa homenagem é para fortalecer o trabalho que ela realizou em todo o Brasil. Quando ela entrou como primeira-dama, ela assumiu a pauta da política pública para crianças com doenças raras, pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma causa que era colocada de lado, marginalizada no país. Ela puxou a responsabilidade para si, avocou, reuniu vários ministérios, conseguiu muita verba para trabalhar por essas pessoas”, explicou. O parlamentar ainda revelou que elaborou uma lei criando a semana de conscientização sobre doenças raras, cujo nome será Michelle Bolsonaro.
Para o vereador Mô Lima (PP), a homenagem tem um valor especial, já que a ex-primeira-dama e seu esposo foram responsáveis pela distinção do seu pai, Pinto do Acordeon, como Patrimônio Cultural do Brasil. “É uma honra, de alguma forma, retribuir. Hoje, estou aqui como parlamentar, e tempos atrás, a primeira-dama, junto com o presidente Bolsonaro, concederam o título de Patrimônio Cultural a meu pai, Pinto Acordeon. Estou aqui para prestigiar uma amiga, com quem tenho um laço de amizade. A primeira-dama é uma pessoa atenciosa, de coração grande. Graças a Deus recebe esse Título pelos trabalhos realizados aqui na capital, como o acelerador que doou ao Hospital Laureano e a criação do Hospital de Doenças Raras”, ressaltou.
Já para o vereador Tarcísio Jardim (PP), a homenagem é uma maneira de reconhecer todo o trabalho que Michelle faz no Brasil. “Todo mundo sabe que Michelle levanta a bandeira da caridade, da sensibilidade, das pautas sociais. Independente do lado político que você tem, a gente precisa reconhecer as pessoas que fazem um bom trabalho”, defendeu.
“Agradeço por esse Título, recebido das mãos da minha amada vereadora Eliza Virgínia. Todo meu trabalho é para dar visibilidade àqueles que não têm voz, à minha amada comunidade surda. Todo esse trabalho, essa pauta que arde no meu coração, é o que move minha trajetória. Mais uma vez, obrigada por essa homenagem”, agradeceu Michelle Bolsonaro.
Damião Rodrigues
