Na tarde desta quinta-feira (8), o mundo católico viveu mais um momento histórico com a eleição do 267º Papa. Por volta das 13h08 (horário de Brasília), a emblemática fumaça branca começou a sair pela chaminé da Capela Sistina, indicando que os cardeais reunidos em Conclave haviam chegado a um consenso sobre o novo Sucessor de Pedro.
O anúncio causou uma verdadeira comoção entre os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro e na Via da Conciliação, que, ao avistar a fumaça branca, explodiram em gritos de júbilo e oração. A confirmação oficial veio logo depois, com o soar dos sinos da Basílica de São Pedro, reafirmando que a Igreja Católica tem um novo líder: “Habemus Papam”.
Após aceitar sua eleição, o novo Pontífice dirige-se à Sala das Lágrimas, situada próxima à Capela Sistina, onde, com o auxílio do Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, veste a tradicional veste papal. Pronto para ser apresentado ao mundo, ele se dirige à Sacada Central da Basílica de São Pedro, local de onde o protodiácono, cardeal Dominique Mamberti, faz o anúncio solene do novo Papa com a tradicional fórmula em latim.
A eleição ocorreu no dia da Súplica de Nossa Senhora de Pompéia, um marco espiritual importante para muitos católicos, trazendo ainda mais significado para a escolha do novo líder da Igreja. Coincidentemente, o novo Papa foi eleito no quarto escrutínio, assim como João Paulo I em 1978 e Bento XVI em 2005.
O novo Pontífice tem pela frente a missão de liderar mais de 1,3 bilhão de fiéis espalhados pelo mundo, num contexto de grandes desafios para a Igreja Católica. A expectativa agora recai sobre as primeiras palavras e gestos do novo Papa, que serão decisivos para indicar os rumos da Igreja nos próximos anos.