Nonato Guedes
A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), que integra o grupo de entidades mobilizadas para conseguir do governo federal ações de auxílio aos municípios no combate à covid-19, defende que é preciso assegurar aos governantes locais o atendimento à população com o mínimo de dignidade. “Sabemos que a pandemia tem provocado diversas consequências, estamos na segunda onda, nossas equipes de saúde estão esgotadas, a população sofre com o desemprego que aumentou e à medida que o vírus se propaga mais difícil se torna desenvolver nossos municípios”, destacou George Coelho, presidente da Famup.
Ele salientou ainda que acredita que a vacinação é o caminho mais concreto para colocar um fim na crise sanitária e promover a retomada das atividades econômicas dos municípios. “Todavia, enquanto o imunizante não chega a toda a população brasileira, é preciso rever as ações para minimizar os danos na saúde, na economia e em tantos outros setores que continuam sendo atingidos pela epidemia neste ano de 2021”, argumenta o dirigente da Famup. George Coelho observou que a entidade está articulada com a Confederação Nacional dos Municípios, que recentemente divulgou carta aberta ao Congresso Nacional e ao governo federal elencando uma série de demandas que precisam ser equacionadas.
As entidades municipalistas pugnam pela aquisição imediata pelo governo federal de todas as vacinas disponíveis, pela prorrogação do decreto de estado dee calamidade pública no país, manutenção do auxílio emergencial, cumprimento da Emenda Constitucional 99/2017 e parcelamento especial das dívidas com o RGPS, além de encontro de contas da Previdência entre os municípios e a União. O presidente da Famup ressalta: “A pandemia do novo coronavírus tem alterado a realidade dos brasileiros e entidades municipalistas estão sintonizadas no propósito de contribuir para minimizar os danos provocados pela propagação do vírus, daí a pressão constante junto a autoridades e canais competentes.
