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“Xadrez” sucessório exigirá habilidade política por parte de Azevêdo

Comentários (1)
  1. De fato, o governador João Azevêdo tem mostrado até aqui uma “postura equilibrista”, ressalte-se, equilibrista em uma corda política bamba que tende a se arrebentar na medida em que se avizinha o pleito e 2022.

    Se Azevêdo almeja ter alguma chance de reeleição, deveria começar a coordenar desde logo as articulações entre os diversos partidos que – em tese -, compõem o seu bloco político, buscando a consolidação das alianças já firmadas e procurando granjear novos apoios para construção de uma aliança partidária ampla, coesa e plural, pois só assim poderá ter chance de vitória.

    Mas se continuar nessa toada de neutralidade em relação às divergências e insatisfações que efluem de sua base aliada, mais dia menos dia – repita-se -, a corda pode arrebentar, e aí qualquer reação poderá ser tarde demais.

    A Política é um processo dinâmico, marcado por avanços e recuos e pela ação do tempo. Assim, periodicamente, a depender das circunstâncias e tendo em conta o cenário, alteram-se as estratégias, reagrupam-se os partidos, reacomodam-se os agentes, de modo que o aliado político de ontem pode se tornar o adversário político de hoje e vice-versa. Acorda, João!

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